No Brasil Ventura: a Volkswagen pode mais entrar no mercado

Durante muitos anos, a Volkswagen manteve consistentemente a sua reputação como fabricante que oferece veículos fiáveis e baratos. No entanto, existem algumas empresas que estão tentando mudar esse status quo com kits de carros fáceis de montar e com design muito impressionante, baseados em antigas mecânicas da Volkswagen. Uma das muitas empresas fundadas na década de 1970 chama-se L'Automobile Distribuidora de Veículos Ltda., localizada em São Paulo, Brasil pompa de apa valeo pret.

No Brasil Ventura: a Volkswagen pode mais entrar no mercado

Oferece diversos tipos de réplicas de carros antigos da década de 1930, como Ford, Bugatti e Alfa Romeo, mas seu modelo mais interessante é sem dúvida o cupê esportivo Ventura, que surgiu em um período difícil no desenvolvimento do mercado automobilístico brasileiro. .

Nas décadas de 1970 e 1980, a economia do país estava parcialmente fechada e, nessas condições, dezenas de pequenas empresas foram criadas para preencher as lacunas do setor automotivo com modelos internos exóticos baseados em mecânica prontamente disponível da VW. Utilizando a receita testada e comprovada de combinar uma carroceria marcante com um chassi de um Volkswagen brasileiro padrão, a L'Automobile criou um esportivo atraente e com design bastante moderno para a época, que pudesse competir com os melhores cupês brasileiros da época, como o Puma e o VW SP2.

O primeiro Ventura foi apresentado no Salão Nacional do Automóvel de São Paulo em 1978 e estava disponível completo e como um kit fácil de montar que poderia ser facilmente concluído em casa em apenas alguns dias. Ele foi projetado como uma alternativa mais moderna e atualizada ao desempenho padrão da Volkswagen da época, com a futurística carroceria de fibra de vidro equipada com grandes faróis retangulares do Dodge Polara e lanternas traseiras emprestadas do Alfa Romeo GTV. Na verdade, à primeira vista, é realmente difícil acreditar que haja um chassi VW padrão (e freios a tambor nas quatro rodas) sob a carroceria de fibra de vidro.

O carro vem em duas variantes principais – o SLE com motor VW de quatro cilindros de 1,6 litros com dois carburadores Weber e o RS movido por um motor VW Passat TS de 1,6 litros refrigerado a água. Foi produzido até o início da década de 1990, com versões posteriores recebendo um motor mais potente de 1,8 litros refrigerado a ar que desenvolvia 84 cv e (de acordo com o comunicado da empresa) permitia ao carro atingir uma velocidade máxima de 185 km/h.

Em muitos aspectos, o Ventura se assemelha ao Puma. Mas embora o Puma GT, baseado na VW, tenha se tornado um dos carros esportivos de maior sucesso já produzidos no Brasil, o Ventura continua até hoje um dos modelos GT menos conhecidos, dos quais poucos ouviram falar. Infelizmente, o Ventura é classificado às pressas na categoria não tão prestigiada de kit cars, embora tenha não apenas a aparência, mas também o comportamento de um verdadeiro carro esportivo. Até o momento, nenhuma informação exata foi encontrada sobre as unidades produzidas, mas a julgar pelas vendas modestas, provavelmente foram muito limitadas. Embora a L'Automobile também tenha exportado o Ventura para outros países (principalmente na forma de kits de montagem), incluindo Estados Unidos, Alemanha e Argentina, a maioria dos exemplares permaneceu no Brasil, o que explica porque o carro ainda é dificilmente reconhecível fora de seu país de origem.

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Oferece diversos tipos de réplicas de carros antigos da década de 1930, como Ford, Bugatti e Alfa Romeo, mas seu modelo mais interessante é sem dúvida o cupê esportivo Ventura, que surgiu em um período difícil no desenvolvimento do mercado automobilístico brasileiro

Nas décadas de 1970 e 1980, a economia do país estava parcialmente fechada e, nessas condições, dezenas de pequenas empresas foram criadas para preencher as lacunas do setor automotivo com modelos internos exóticos baseados em mecânica prontamente disponível da VW